Asteroide que dizimou os dinossauros trouxe metal que pode ajudar a curar o câncer

Parece história de ficção científica, mas um metal raríssimo foi trazido para a Terra pelo asteroide que extinguiu os dinossauros, e ele pode ser usado para curar o câncer sem causar nenhum dano ao organismo.

O irídio penetra o núcleo das células cancerígenas através de uma proteína no sangue chamada albumina. Depois de instalado nas células malignas, os cientistas estimulam o metal com raios laser, na chamada terapia fotodinâmica, fazendo o iridium liberar uma forma tóxica de oxigênio que mata apenas as células tumorais, sendo inofensiva para as outras células saudáveis.

Cientistas da Warwick University, no Reino Unido, afirmam que o metal pode revolucionar o tratamento para várias formas mortais da doença, diminuindo os efeitos colaterais agressivos da quimioterapia.

O metal pode ser aplicado em pequena doses locais, sem causar nenhum dano ao corpo para células saudáveis. Embora promissor, o tratamento ainda não foi testado em humanos.

Cientistas mexicanos curaram pacientes com HPV

Uma pesquisadora do Instituto Politécnico Nacional do México conseguiram eliminar o HPV (sigla para Human Papilloma Virus) completamente de 29 pacientes.

Para isso, a cientista Eva Ramón Gallegos usou a chamada terapia fotodinâmica, na qual a luz de lasers é ativa substâncias fotossensíveis que matam células específicas do corpo sem atingir células saudáveis.

A cientista trabalhou por 20 anos nesse tipo de terapia, testando sua abordagem em diferentes tipos de câncer, como o de mama e o melanoma. Nas mulheres com HPV sem lesões malignas, o vírus foi eliminado totalmente. Em pacientes portadores do vírus e com lesões malignas, o sucesso foi de 63% e de 57% em pacientes com a lesão maligna de câncer cervical sem o HPV.

 

Cientista cria plástico de sementes de azeitona

Uma cientista turca inventou um plástico biodegradável graças a um hábito bizarro do pai: o de comer sementes de azeitona para aliviar o estômago.

A cientista Duygu Yilmaz decidiu pesquisar se as sementes podiam fazer mal ao seu pai, mas o que ela acabou descobrindo, além de que as sementes não tinham nada de perigoso, foi que a constituição química delas tinha semelhanças com a o plástico. A partir daí, ela criou a startup Biolive, que usa as sementes descartadas pelas fábricas de azeite para produzir um plástico biodegradável.

Além de ter um impacto ambiental muito menor na sua produção, utilizando o produto descartado e gerando menos gases estufa que a produção do plástico tradicional, o bioplástico da Duygu demora apenas 1 ano pra se decompor totalmente, sendo absorvido pela terra como um tipo de adubo. O plástico feito de petróleo demora 400 anos para se decompor.

A cientista espera que a startup Biolovie consiga parcerias com cada vez mais produtoras de produtos derivados de azeitona, para que a produção do bioplástico aumente e ele possa substituir o plástico tradicional.

Angola descriminaliza homossexualidade

A homossexualidade deixou de ser crime em Angola, graças à adoção do novo Código Penal do país, em 23 de janeiro. A proibição contra “vícios contra a natureza” era interpretada como uma proibição contra a homossexualidade, herdade do código penal português quando o país foi colonizado.

Além da descriminalização da homossexualidade, foi proibida a discriminação baseada na orientação sexual no país, com pena de 2 ano para quem se recusar a empregar ou oferecer qualquer tipo de serviço à comunidade LGBT.

Embora ninguém tivesse sido preso por ser homossexual no país, a lei ainda era usada para respaldar a discriminação contra o grupo minoritário. Além disso, a Associação Iris Angola, fundada em 2013 e única organização de defesa dos direitos LGBT no país, ganhou status legal no ano passado, podendo se posicionar a favor dos direitos da comunidade como um grupo oficial.

GOODCAST #03 – O PODCAST DE BOAS NOTÍCIAS

Tá no ar o terceiro episódio do podcast de boas notícias, direitos humanos e cultura de paz!

Nessa semana falamos sobre novos tratamentos para o câncer, gripe e diabetes, além de contar sobre mais um aliado na luta contra o excesso de plástico! No Lado Bom da História, falamos de Carolina Maria de Jesus, primeira autora negra publicada no Brasil, com direito à participação especial da Tatiany Leite, do canal Vá Ler um Livro (https://goo.gl/2Z5Nju)

Goodcast #02 – o podcast de boas notícias

Tá no ar o segundo episódio do podcast de boas notícias, direitos humanos e cultura de paz!

Nessa semana falamos sobre o CVV, a primeira miss Espanha transexual, novos tratamentos para o câncer e queimaduras e um projeto do governo americano que promete revolucionar a nossa relação com as ameaças biológicas.

No Lado Bom da História contamos a história de Sylvia Rivera, conhecida como a Rosa Parks do  dos direitos LGBT. Conheça seu papel nos protestos de Stonewall e sua trajetória na defesa das travestis e pessoas trans.